sábado, 1 de janeiro de 2022

Metas para 2022

 

Para não fugir à norma, cá ficam os objetivos para 2022:

- perder o peso, que esta pandemia e os jantarinhos me fizeram ganhar, numa perspectiva mais realista, ou talvez não, vou começar depois dos Reis, há mais tentações até lá;
- deixar de fumar, não se é possível estes dois ao mesmo tempo, mas vou tentar o desafio;
- conseguir mais tempo para estudar, este apesar de ser o mais desafiante é talvez o mais realizável, implica uma mudança que já tenho vontade há muito e num futuro próximo vou conseguir, neste momento tudo se alinha nessa direção;
- fazer caminhadas diárias, eu sei que é a pé, mas vou incutir este hábito nas minhas rotinas;
- ter mais tempo para os que realmente importam e me surpreendem pela positiva, que a vida  tem sido pródiga em trazer-me pessoas que acrescentam;
- viver, fazer por mim e pelos meus objetivos, terminar mais um ano do curso de psicologia, um de cada vez, que ainda são alguns e a estatística está a dar luta.

Como diz Cotella "a vaca não dá leite", por isso vamos lá levantar, arregaçar as mangas e fazer por nós, que o mundo dá voltas e a vida não para.






domingo, 26 de dezembro de 2021

Natal

 Houve uma época que eramos muitos, a mesa era cheia, havia risos, teatros e prendas à meia noite trazidas por um tio pai natal. Uns partiram para não voltar, outros afastaram-se, a vida tem destas coisas. Hoje somos duas, janta-se mais tarde, lá para as oito da noite que o dia é especial, come-se bacalhau, não cozido nem com ovo, que é proteína a mais, mas com broa e batatas no forno, a acompanhar couves salteadas, bebe-se um vinho, come-se bolo rei e filhoses. Não há prendas para desembrulhar, não há teatro. acaba o jantar, acabou a noite de Natal, uma vai para a cama a outra vai para a sua casa, que o cão tem de ir à rua. 

Chego a casa, aqueço vinho com especiarias e mel, afinal é Natal, acochicho-me no sofá, escolho um filme, dez minutos de filme e adormeço.




 Balanço 


Quase a chegar ao fim deste ciclo de 365 dias, cabe-me fazer um balanço desta volta ao sol:

- há coisas piores que a morte, por muito sofrimento nos possa trazer ver os que amamos partirem de forma trágica, há formas de viver mais trágicas que certas formas de morrer e o sofrimento causado tem a mesma intensidade, mas com maiores certezas;

- nada é por acaso e há propósitos que nos parecem inexplicáveis, mas no fim está tudo certo;

- há coisas que começam mal, mas com o tempo vão-nos mostrando que o caminho é por ali;

- segundas oportunidades não são uma perda de tempo e a confiança pode ser reconquistada, não é um trabalho fácil, mas é possível e vale a pena;

- as certezas que temos, não são tão certas como a vida nos fez acreditar e esta é a única certeza que tenho.

Se foi um ano fácil? Não foi! Se já me aconteceu pior? Não sei bem, já me aconteceram muitas coisas ao longo dos tempos, umas boas, umas menos boas, umas que deixei que me afetassem mais que outras, certamente culpa do ego, no fim está tudo certo, tudo tem um propósito de nos fazer crescer.

Uma coisa é certa, foi um ano de aprender, que também me trouxe coisas boas e acima de tudo trouxe-me uma certeza, não vale a pena viver a contragosto, vale a pena ter objetivos na vida e fazer por eles!





 Os recomeços 


Este ano que agora termina trouxe muitas coisas, umas boas, umas menos boas, umas com dor, outras com alegria, todas aprendizagens, todas com uma lição que me levaram a refletir sobre o que por cá ando a fazer e a tomar decisões que me fazem recomeçar.

Recomeçar é sempre bom, dá-me a oportunidade de reconstruir, começar de novo e o novo assusta um bocadinho, dá um friozinho na barriga, mas não é por isso que me acomodo, não é por isso que troco o certo pelo que virá. Na verdade depois de muito refletir sobre o que virá o pior não é um mau cenário, então vamos lá dar espaço á mudança!







Metas para 2022

  Para não fugir à norma, cá ficam os objetivos para 2022: - perder o peso, que esta pandemia e os jantarinhos me fizeram ganhar, numa persp...